Brasil atingiu recorde e registrou menor tempo médio para abertura de empresas em julho deste ano

Quem abriu uma nova empresa em julho deste ano gastou, em média, pouco mais de 1 dia para fazê-lo.

Em julho deste ano, quem decidiu ser dono do próprio negócio gastou o menor tempo já visto no país para a abertura de uma empresa. O tempo médio gasto foi de apenas 1 dia e 2 horas, a menor média já registrada pelo painel Mapa das Empresas, sob gestão da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia.

O dado é considerado um dos mais simbólicos indicadores na avaliação do ambiente de negócios de um país, que engloba diversos fatores que influenciam a atividade de uma empresa durante seu ciclo de vida.

De acordo com a analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Layla Caldas, nos últimos anos, o Brasil conseguiu avançar em muitos aspectos do ambiente de negócios, sobretudo com a digitalização de alguns serviços públicos, a publicação da Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19) e outros dispositivos legais que beneficiam os pequenos negócios, facilitando a vida do empreendedor.

Ela explica que a melhoria do ambiente de negócios é focada na redução dos obstáculos que se impõe ao empreendedorismo, como a burocracia enfrentada para formalização e legalização do negócio, para comercialização de seus produtos e serviços, para o pagamento dos impostos, entre outros fatores.

“Isso passa pela simplificação de normas, pela redução da burocracia, pela melhora dos serviços públicos e pela implantação de políticas de fomento aos pequenos negócios”, explica a analista.

Segundo ela, houve ainda outras medidas de simplificação que vieram a beneficiar os pequenos negócios recentemente como o dispositivo de dispensa de licença e alvará para as atividades empresariais de baixo risco – também válida para o microempreendedor individual (MEI) , a criação do Selo Arte, que permite a venda interestadual de produtos artesanais de origem animal, bem como o fomento a políticas de acesso a crédito.

País ainda pode melhorar desempenho

Em 2020, ano em que foi publicado o último relatório Doing Business, elaborado pelo Banco Mundial a partir da análise de indicadores sobre a facilidade de se fazer negócios em 190 país, o Brasil aparecia na 124ª posição, atrás de nações como México (60º), Índia (63º) e África do Sul (84º).

No ano passado, o relatório Doing Business Subnacional Brasil, realizado a pedido do governo brasileiro e elaborado com o apoio do Sebrae, analisou a qualidade do ambiente de negócios entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal.

O desempenho global nos cinco parâmetros avaliados (abertura de empresas, obtenção de alvará de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos) indica que é mais fácil fazer negócios em São Paulo, Minas Gerais e Roraima. Entretanto, nenhuma localidade foi classificada em primeiro lugar nos cinco aspectos medidos.

Em nível nacional, a analista do Sebrae Nacional destaca que dentro do próprio país há estados que são referência de melhores práticas que podem ser replicadas e expandidas para todo o país.

“Quando o relatório pesquisou especificamente o MEI e o Simples Nacional, ele mostrou que essas duas políticas têm procedimentos muito mais simples, ágeis e de menor custo quando comparados com o fluxo tradicional de abertura de empresas, que é utilizado nos outros tipos jurídicos e os outros regimes de tributação”, frisou.

Ela também avalia que o Brasil ainda tem bastante espaço para se desenvolver e se tornar mais competitivo em relação aos outros países mais bem colocados. Para ela, tanto o relatório do Doing Business, como outras pesquisas, rankings e estatísticas nos ajudam a compreender onde estão as dificuldades e quais são os gargalos que estão nos impedindo de ter um ambiente de negócios mais favorável.

“Assim, podemos atuar diretamente naquelas que são as maiores dores do nosso público: os pequenos negócios. Os estudos também nos permitem aprender com as boas práticas que já foram implantadas em outros países”, finalizou.

O futuro da tecnologia através das plataformas no-code

Veja neste artigo o cenário atual e a projeção de futuro das chamadas “plataformas no-code” no mercado.

Não é de hoje que as empresas estão buscando diferenciações em todos os seus níveis. Se antes bastava uma campanha publicitária diferente para que a empresa se destacasse no mercado, hoje o cenário é mais complexo: os processos internos, a forma com que os consumidores são tratados e o dia a dia dos colaboradores está sempre em evidência.

Por conta disso, softwares que buscam “padronizar” as operações estão caindo em desuso, dando espaço para plataformas que permitem aos gestores estruturar seus próprios processos de maneira simples e intuitiva. Essas são as plataformas no-code.

Assim como seu nome já supõe, não existe código, ou seja, as plataformas no-code são softwares que permitem um nível avançado de personalização sem a necessidade de um programador ou utilização de códigos.

A ideia é criar novos comportamentos, fluxos de trabalho e caminhos possíveis para os dados sem que um setor de T.I. seja envolvido. Uma forma mais ágil, intuitiva e acessível.

Há algum tempo ouvíamos que todos os profissionais teriam que virar programadores no futuro, devido à complexidade de algum sistemas. As plataformas no-code vêm expandir as possibilidades e permitir que as empresas atinjam seus objetivos (programação de fluxos de trabalho dentro da empresa) de maneira mais simples e sem que uma linha de código seja escrita.

Quando falamos em praticidade e acessibilidade, falamos também de toda uma engrenagem dentro da empresa. Se você tem processos manuais demais, acelerar a busca por resultados desgastará o ambiente que terá que produzir “mais” para acompanhar a nova carga de trabalho.

Já em um cenário automatizado, a partir da plataforma no-code, empoderamos o detentor do conhecimento sobre o fluxo de trabalho. Dessa forma, ele poderá criar o fluxo da forma como imagina e a plataforma se encarregará de segui-lo.

Por mais eficiente que algumas plataformas sejam, o futuro, definitivamente, é no-code. Segundo a Gartner, movido pelas dificuldades impostas pelo cenário colocado pela pandemia, as plataformas no-code projetaram um crescimento de quase 23% em 2021, correspondendo a um aumento de cerca de $13,8 bilhões de dólares na economia.

O escalada exponencial da plataforma fez com que um estudo da Futurscape Portuguese ICT Top 10 Predictions, realizado em 2018, estimasse que mais de 50% das ferramentas móveis B2E (Business-to-Employee) seriam criadas por pessoas que não possuem conhecimento específico em linguagem de programação, em poucos anos.

Em suma, vivemos numa geração que busca resolver tudo cada vez mais rápido e sem complicações. Nesta direção, o que é mais provável de se imaginar é que, no futuro, todo software será uma plataforma no-code, ao invés de ser uma plataforma pronta e extremamente fechada. O mercado está de olho e nós seguimos acompanhando.

O teto de gastos e as escolhas da sociedade

Neste artigo, o especialista explica o que é o teto de gastos, como também a sua relação com as escolhas da sociedade.

Nos últimos meses, muito tem se falado a respeito da importância do teto de gastos, gerando uma discussão que toma conta dos debates econômicos. Contudo, o que é, exatamente, esse teto de gastos?

Trata-se de uma lei que determina que, no ano, o governo dispõe de um orçamento para despesas igual ao de 12 meses anteriores, acrescida apenas a taxa de inflação oficial (IPCA) anual, fechada em julho do ano corrente.

Neste contexto, para que novos custos sejam criados, o governo deve produzir novas receitas – ou cortar outros dispêndios.

Mas por que isso é importante? Um dos princípios básicos da economia é o conceito de que os recursos não são ilimitados. Como o governo pode criar dívidas, tem-se a sensação de que o capital não tem limites. Esta ideia é muito perigosa, porque corre-se o risco de consequências econômicas terríveis.

Uma delas é que o crescimento das despesas em contexto inflacionário pode agravar ainda mais este processo, gerando necessidade de aumento de juros – e contrapondo-se ao excesso fiscal.

Além disso, mais dívidas obrigam o Tesouro Nacional a buscar empréstimos nos títulos do Tesouro Direto – e, para isso, oferecer cada vez mais juros, prejudicando a trajetória dessa dívida.

Este último fator é, de fato, o mais importante: como se dá a evolução da trajetória da dívida/do PIB? Isto é, o governo é capaz de honrar os seus compromissos?

No primeiro caso, o problema é o avanço da inflação e da taxa Selic; no segundo, é a impressão do mercado de que o governo não conseguirá pagar as contas, o que é muito grave e, no limite, pode causar uma crise de tal magnitude que o Tesouro não consiga mais gerar novas dívidas, bloqueando a ação fiscal.

Deste modo, percebe-se que seguir a regra do teto dos gastos não é uma invenção de economistas insensíveis ou apenas um capricho técnico.

Para seguir com o apoio a programas, muito necessários, de transferência de renda, saúde e educação, é preciso escolhas que mostrem de onde sairão os recursos, pois, com mais débitos ou mais inflação, o próprio desenrolar do cenário macroeconômico vai minando os efeitos das políticas sociais, até que não seja mais possível mantê-las.

O regime do teto é educativo para a sociedade como um todo, pois mostra que é necessário tomar decisões em face da limitação dos recursos. Há muitas ações que podem ser feitas para liberar dinheiro a programas sociais, como Reforma Administrativa, melhoria do ambiente de negócios, combate à corrupção, privatizações e concessões.

Assim, um programa liberal com responsabilidade social parece ser a receita perfeita, pois sabemos que é muito importante a inclusão de grande parte da população pobre nos mercados de trabalho e consumo, mas sem sacrificar o longo prazo ou jogar um peso colossal nas costas das próximas gerações.

Por isso, o teto é a melhor maneira de nos disciplinarmos para tal.

É óbvio que isso não quer dizer que não seja possível aperfeiçoar o projeto, mas renunciá-lo ou usar subterfúgios não adequados à disciplina fiscal seria um tiro no pé para o futuro do País.

Dia dos Pais: como melhorar as vendas no varejo físico com as funcionalidades de um ERP

Dados gerados pelo ERP podem fazer parte da estratégia do negócio para alavancar resultados

O Dia dos Pais é no próximo domingo, dia 14 de agosto. Adata não foi comemorada apropriadamente nos últimos dois anos, devido à pandemia, e é muito relevante para o comércio, que pode alavancar as vendas em um mês que costuma ser mais parado

Pensando em acelerar o setor do varejo, o Senado aprovou em julho uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Eleitoral, que deve injetar R$16,3 bilhões no comércio varejista, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Com a aprovação da PEC, houve uma revisão na previsão de variação do volume de vendas do varejo de 2022, de +1,7% para +2,0%, aponta a CNC. Nesse cenário, a tecnologia vem sendo braço direito dos comerciantes para evoluir na performance dos negócios.

É o caso de sistemas do Enterprise Resource Planning (ERP), ou sistema de gestão integrado em português, que aliados a equipes bem treinadas, podem trazer grandes resultados.

“Em um mercado tão competitivo, um ERP de gestão completa é essencial, além de uma equipe preparada para explorar todas as funcionalidades do sistema. Oferecer aos consumidores uma experiência positiva, com um time capacitado e munido de dados relevantes faz a sua loja se destacar no mercado e fidelizar clientes”, garante o CEO e fundador da VarejOnline, Juliano Mortari.

Prepare seu time

Promover treinamentos de qualidade mantém os colaboradores motivados e mais preparados para lidar com os novos comportamentos do consumidor. Os treinamentos podem ser feitos por setores ou em conjunto, dependendo da temática.

O importante é abordar conteúdos que auxiliem na rotina do negócio e sejam práticos para o dia a dia dos lojistas, ajudando a resolver demandas reais.

“Enxergamos o treinamento como parte fundamental da gestão, porque é necessário que as pessoas estejam capacitadas para operar a ferramenta de ERP, explorando ao máximo seus recursos. Por isso, oferecemos treinamentos esporádicos para nossos parceiros”, conta o CEO.

Use o ERP a seu favor

Dentro de um ERP, é possível encontrar diversas funcionalidades que impulsionam as vendas e, se forem utilizadas alinhadas à estratégia do negócio, podem trazer bons resultados. Um exemplo é a análise de clientes.

O ERP consegue traçar o comportamento do consumidor, mostrar os itens mais comprados por ele, qual o ticket médio das compras, e assim é possível oferecer produtos que combinem com cada perfil.

O CEO explica que incentiva os profissionais a explorarem o ERP, pois lá eles encontram todo tipo de informação para atender o cliente e gerir o negócio.

“É possível também integrar estoques, da loja online e física, gerar cupons que podem ser usados em campanhas com influenciadores ou promoções de aniversários, acompanhar o ranking de vendedores, o que ajuda no acompanhamento das metas, entre outros insights relevantes”, finaliza Juliano Mortari.

Com informações VarejoOnline

Gestão interna é principal dor das empresas no atendimento ao cliente, revela pesquisa

Estudo produzido traz um mapeamento das dores, desafios e avanços do setor com insights sobre produtividade e estruturação de equipes.

Consolidar processos, capacitar equipes e melhorar a produtividade. Este é o grande desafio do mercado de atendimento aos clientes no Brasil. Não se trata mais de estruturar o setor, mas de evoluir, na direção apontada pelos consumidores que estão mais exigentes do que nunca: esperam respostas rápidas, precisas e coerentes, por diferentes canais, sem precisar repassar todas as informações a cada novo contato.

Estas são algumas das conclusões do Panorama de Gestão de Atendimento e Experiência do Cliente no Brasil, uma pesquisa inédita que mapeia dores, desafios e avanços do setor. O trabalho é uma realização da Movidesk, scale-up que ajuda empresas a estruturar seu atendimento.

Indagados sobre a “principal dor do atendimento”, 48% dos entrevistados mencionaram dificuldades relacionadas à gestão de demandas internas – problema que pode barrar avanços no negócio.

“Melhorar esse ponto evita desvios no processo de crescimento no mercado e que sejam puladas etapas importantes na missão de fornecer ótimas experiências ao consumidor”, afirma o fundador e CEO da Movidesk, Donisete Gomes.

Na vice-liderança no ranking dos desafios está a falta de integração dos chamados de atendimento originários de diferentes sistemas, com 16,7%. A queixa tem motivo.

Nestes tempos de comunicação multicanal, os consumidores podem – e querem – entrar em contato com o atendimento das marcas de diversas maneiras, como e-mail, chat, telefone, WhatsApp e redes sociais.

Seja qual for a forma escolhida, uma coisa é certa: ninguém quer repetir todas as informações a cada novo contato. Por isso, aponta o estudo, é essencial a existência de um sistema que integre os diferentes canais de atendimento.

A terceira maior dificuldade apontada pela pesquisa vem da ausência de integração e automatização dos tíquetes. Afinal, rotinas automatizadas eliminam retrabalho, reduzem erros humanos e dão mais tempo para a equipe se dedicar ao que realmente importa: a resolução de problemas complexos e atendimento empático para satisfazer – e manter – o consumidor.

Segundo o levantamento, 43,1% dos entrevistados utilizam um único software de atendimento. Mas 40,2% usam de dois a quatro softwares diferentes – estratégia que pode trazer problemas.

“É importante observar que quanto mais softwares utilizados, maiores os riscos de retrabalho e perda de informações”, afirma Gomes.

Ainda que essencial para um bom atendimento, manutenção da clientela e novas vendas, a coleta e consolidação de dados sobre atendimentos e transações realizadas deixam a desejar, também revela o estudo. Entre as empresas pesquisadas, 24,9% não mensuram o tíquete médio, 22,1% não apuram a média anual de compras por cliente e 19,4% não acompanham o tempo de resolução dos chamados.

E mais: embora 51% das empresas considerem importante acompanhar a satisfação da clientela com os atendimentos prestados, 41,4% não têm uma forma rápida para dar conta da tarefa – dificuldade muitas vezes resultante da falta de um software que inclua a realização de pesquisas de opinião e o registro dos dados obtidos.

A falta de monitoramento pode custar caro. Em primeiro lugar, dificulta a identificação de ações prioritárias para a manutenção e a rentabilização da base de clientes. Há também o risco para a imagem da empresa.

“Com a consolidação das redes sociais e de sites de avaliação, uma única falha na jornada do cliente pode representar um problema sério de relações públicas”, diz Gomes.

Afinal, o poder de influência do consumidor, antes restrito a um círculo pequeno, hoje pode atingir milhares ou até milhões de pessoas pelo mundo afora.

Entenda como a desorganização em processos de recrutamento e seleção pode prejudicar empresas

Especialista explica que seguir etapas pré-definidas e contar com o auxílio de soluções de tecnologia podem ajudar companhias.

Processo seletivo já é sinônimo de preocupação para muitas empresas. Isso porque, encontrar um candidato que se encaixe no perfil da vaga e na cultura da empresa, não é uma tarefa fácil. Por isso, se esse processo for desorganizado pode trazer uma série de problemas durante o recrutamento.

Estruturar da melhor forma possível para fechar as vagas com agilidade, sem aumentar os custos, perder candidatos e evitar erros na hora de contratar é de suma importância.

De acordo com o CEO da abler, startup que visa trazer produtividade aos processos seletivos, Alisson Souza, a falta de planejamento pode gerar um enorme transtorno para os departamentos de RH e para uma seleção eficiente, as contratações precisam seguir uma estratégia maior: a meta da empresa.

“Esse propósito é alcançado quando objetivos menores são determinados e o recrutamento deve ser planejado estrategicamente nesse sentido. Depois de definir os critérios dos cargos e funções, é importante estabelecer um cronograma de atividades para cada fase, com datas, horários e o profissional responsável pela tarefa. Por fim, é essencial pontuar quais canais de comunicação serão usados para divulgar a vaga e atingir o candidato ideal”, revela.

Outro ponto de atenção são as informações dispersas e distribuídas em diferentes plataformas. Quando os processos não estão centralizados, a empresa perde dados, desperdiça tempo ao pular de uma ferramenta para outra, além de não ter total clareza do cenário.

“Por isso, é essencial integrar as etapas de recrutamento e seleção em apenas um programa. O software da abler, por exemplo, é ideal para esse propósito, pois centraliza as informações, tem um extenso banco de talentos e realiza testes comportamentais para ajudar na contratação dos melhores profissionais”, relata Alisson Souza.

O fundador acredita que analisar indicadores de desempenho (KPIs) é algo indispensável para empresas que querem melhorar seus processos seletivos.

“Isso porque esses índices  mostram elementos que são capazes de mensurar a qualidade do recrutamento e seleção, como os atributos da contratação, tempo do processo seletivo, satisfação dos candidatos, desempenho dos recrutadores e a eficiência dos canais de divulgação que foram utilizados”, pontua.

Um recrutamento bem organizado precisa seguir uma estrutura padronizada para fazer os procedimentos de atração, triagem, qualificação e seleção. Entretanto, é preciso estabelecer padrões específicos de acordo com o cargo, uma vez que cada profissão tem as suas particularidades.

“O RH pode definir o fluxo das etapas, estabelecer critérios e prazos, padronizar as entrevistas e definir métricas e indicadores de desempenho. Mas não se deve deixar de lado a possibilidade de apostar em softwares e aplicativos que podem otimizar ainda mais os processos”, declara o CEO.

A atenção a soluções de tecnologia, inclusive, é algo crucial para um sistema de recrutamento de alta performance.

“Em plena era digital, quem não utiliza o recurso a seu favor perde mercado diante a concorrência. Isso porque existem diversas ferramentas que otimizam os processos de recrutamento e seleção, facilitando a comunicação e centralizando os processos. Usando as ferramentas certas, é possível divulgar as vagas com mais agilidade e reduzir o tempo gasto sem perder a qualidade da contratação. Isso significa menos custos, e mais rapidez para contratar bons talentos”, finaliza.

Fonte: com informações de Carolina Lara Comunicação

Flexibilização de regras trabalhistas durante calamidade é aprovada na Câmara

Pelas regras da MP, medidas poderão ser adotadas pelo prazo de até 90 dias, prorrogável enquanto durar o estado de calamidade pública.

Nesta terça-feira (2), a Câmara dos Deputados aprovou uma Medida Provisória (MP) que permite a adoção de iniciativas trabalhistas alternativas em período de calamidade pública reconhecido pelo governo federal.

Isso quer dizer que a MP vai permitir a flexibilização de uma série de medidas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outras leis trabalhistas em caso de estado de calamidade.

Durante a votação em plenário, os deputados rejeitaram as sugestões de mudanças apresentadas pela oposição e também pela base aliada e partidos independentes.

Para que a medida tenha validade, ainda é preciso aprovação no Senado e sanção presidencial.

Medidas que serão permitidas pela MP

A texto aprovado na Câmara permite que sejam adotadas as seguintes medidas, por empregados e empregadores, por exemplo:

  • Teletrabalho;
  • Antecipação de férias individuais;
  • Concessão de férias coletivas;
  • Aproveitamento e antecipação de feriados;
  • Banco de horas;
  • Suspensão da exigibilidade dos recolhimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) .

Alguns detalhes para aplicação da regra deverão ser estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

A MP afirma que essas medidas poderão ser adotadas pelo prazo de até 90 dias, prorrogável enquanto durar o estado de calamidade pública em âmbito nacional ou em âmbito estadual, distrital ou municipal reconhecido pelo Poder Executivo federal.

As iniciativas poderão ser adotadas exclusivamente para trabalhadores em grupos de risco e trabalhadores de áreas específicas dos entes federativos atingidos pelo estado de calamidade pública.

Flexibilização das regras trabalhistas 

A Medida Provisória foi apresentada pelo Executivo em março deste ano. O relator do texto, deputado federal Sanderson (PL-RS), defendeu no parecer que a intenção da Medida Provisória é “conceder autorização legislativa para adoção de medidas que visam à preservação de vínculos trabalhistas e manutenção de renda”, durante o período de calamidade pública.

Sanderson rejeitou todas as mais de 140 emendas apresentadas pelos colegas. “Embora reconhecendo a melhor das intenções de cada um dos autores, entendemos que elas não devem ser acolhidas no mérito”, argumentou.

Na avaliação de deputados da oposição, porém, a Medida Provisória precariza os direitos trabalhistas vigentes. As mudanças, acrescentaram, deveriam ser tratadas por meio de um projeto de lei para que pudessem ser melhor discutidas.

A MP ainda trata do “Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda em Estado de Calamidade Pública”, que inclui medidas como o pagamento de benefício emergencial pelo governo federal, a redução proporcional da jornada de trabalho e do salário, e a suspensão temporária do contrato de trabalho. As regras seguem o parâmetro adotado ao longo da pandemia em 2020 e 2021.

Veja detalhes dos principais pontos da Medida Provisória:

Teletrabalho

Pelo texto, o empregador poderá, a seu critério, durante o prazo previsto no ato futuro do Ministério do Trabalho, alterar o regime de trabalho presencial para teletrabalho ou trabalho remoto, além de determinar o retorno ao regime de trabalho presencial, independentemente da existência de acordos individuais ou coletivos, dispensado o registro prévio da alteração no contrato individual de trabalho.

A alteração no regime exercido deve ser notificada ao empregado com antecedência de, no mínimo, 48 horas, por escrito ou por meio eletrônico.

Os termos relativos à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou pelo fornecimento da infraestrutura necessária à prestação do teletrabalho ou trabalho remoto, incluindo reembolsos, deverão ser previstas em contrato escrito, firmado previamente ou no prazo de 30 dias, contado da data da mudança do regime de trabalho.

O texto permite a adoção do teletrabalho ou trabalho remoto para estagiários e aprendizes. Contudo, esses regimes não se confundem e não se equiparam à ocupação de operador de telemarketing ou de teleatendimento, ressalta.

Antecipação de férias individuais

O empregador terá de informar ao empregado, no prazo estabelecido pelo ministério, sobre a antecipação das férias com antecedência de, no mínimo, 48 horas, por escrito ou por meio eletrônico, com a indicação do período a ser gozado pelo empregado.

As férias antecipadas não poderão ser gozadas em períodos inferiores a cinco dias corridos e poderão ser concedidas por ato do empregador, ainda que o período aquisitivo a que se referem não tenha transcorrido.

“O empregado e o empregador poderão, adicionalmente, negociar a antecipação de períodos futuros de férias, por meio de acordo individual escrito”, acrescenta a MP.

Por outro lado, o empregador poderá suspender as férias e as licenças não remuneradas dos profissionais de saúde ou daqueles que desempenhem funções essenciais com a mesma antecedência de 48 horas.

O adicional de um terço relativo às férias concedidas poderá ser pago após a sua concessão, a critério do empregador, até a data em que é devido o 13º salário. A conversão de um terço do período das férias em abono pecuniário vai depender da anuência do empregador.

O pagamento das férias concedidas durante o prazo previsto no ato da pasta do Trabalho poderá ser feito até o 5º dia útil do mês subsequente ao início do gozo das férias.

Concessão de férias coletivas

O empregador poderá, a seu critério, durante o prazo previsto pelo Ministério do Trabalho, conceder férias coletivas a todos os empregados ou a setores da empresa. Deverá notificar o conjunto de empregados afetados com antecedência de, no mínimo, 48 horas, permitida a concessão por prazo superior a 30 dias.

Ficam dispensadas a comunicação prévia ao órgão local do Ministério do Trabalho e a comunicação aos sindicatos das categorias profissionais afetadas.

Aproveitamento e antecipação de feriados

Os empregadores poderão, durante o prazo previsto pelo Ministério do Trabalho, antecipar o descanso relativo a feriados federais, estaduais, distritais e municipais, inclusive religiosos.

A notificação deverá ser feita com antecedência de 48 horas com a indicação expressa dos feriados aproveitados. Os feriados ainda poderão ser utilizados para compensação do saldo em banco de horas.

Banco de horas

Ficam autorizadas a interrupção das atividades pelo empregador e a constituição de regime especial de compensação de jornada por meio de banco de horas, para a compensação no prazo de até 18 meses, contado da data de encerramento do período estabelecido em ato do Ministério do Trabalho.

Suspensão do recolhimento do FGTS

O ato do Ministério do Trabalho poderá suspender a exigibilidade dos recolhimentos do FGTS de até quatro competências, relativos aos estabelecimentos dos empregadores situados em municípios alcançados por estado de calamidade pública reconhecido pelo Poder Executivo federal.

A prerrogativa vale independentemente do número de empregados, do regime de tributação, da natureza jurídica, do ramo de atividade econômica e da adesão prévia.

O depósito das competências suspensas poderá ser feito de forma parcelada em até seis vezes, sem a incidência da atualização, da multa e de todos os encargos previstos na legislação em vigor.

Fonte: com informações da CNN

Precatórios: CJF autoriza retomada de pagamento do INSS sem adiar honorários de advogados

Pagamentos são destinados a quem está no lote de 2022 e tem ação acima de 180 salários mínimos receberá diferença em 2023.

O pagamento dos precatórios de 2022, previstos para a primeira quinzena de agosto e que incluem ações de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será retomado. A autorização para a retomada veio do Conselho da Justiça Federal (CJF).

Nesta terça-feira (2), em sessão extraordinária, os magistrados decidiram que os honorários dos advogados devem ser pagos na mesma data do precatório do autor da ação. Não foi divulgado o novo cronograma de pagamento.

Se o aposentado for receber o dinheiro da revisão em 2022, o advogado também receberá o pagamento na mesma data.

Precatórios alimentares, de idosos e pessoas com deficiência têm preferência na fila e se o credor tiver prioridade o advogado também terá.

O CJF estabeleceu um limite: se o credor tiver mais do que 180 salários mínimos para receber (R$ 218.160, em 2022), a diferença será paga em 2023 ao beneficiário e ao advogado.

Com a medida, especialistas em direito previdenciário afirmam que a fila de precatórios de 2023 irá aumentar, mas pouco.

“Em 2023, serão pagos primeiro os que ficaram de fora neste ano e os preferenciais”, afirma o advogado Fernando Gonçalves Dias.

Na sessão do CJF, a desembargadora federal Marisa Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul, afirmou que se o precatório fosse pago na integralidade com os honorários, 1.812 credores titulares seriam retirados da lista deste ano e haveria o acréscimo de 4.985 beneficiários.

Porém, como foi estabelecido o teto de 180 salários mínimos, ninguém sairá da lista de pagamentos de 2022, divulgada em julho. Porém, alguns terão que esperar até o ano que vem para receber um saldo remanescente.

Fonte: com informações da Folha de S.Paulo

Atestado de antecedentes criminais e declaração de bons antecedentes: quando o empregador pode solicitar?

Documentos apresentam diferenças e podem ser exigidos apenas para determinadas funções.

O atestado de antecedentes criminais e a declaração de bons antecedentes são dois documentos distintos e que, em muitos casos, confundem os empregadores. Pensando nisso, a IOB, explica a diferença entre ambos e quando é permitido solicitá-los.

Vale ressaltar que a legislação trabalhista não ampara a exigência do atestado de antecedentes criminais, exceto em processos seletivos de empresas de cuidados com crianças e idosos, segurança, vigilância e transporte de valores.

Em determinadas situações, a Justiça pode entender o pedido como um ato discriminatório passível de punição por configurar dano moral – lembrando que, entre os direitos individuais assegurados por lei, consta a proteção contra a discriminação de qualquer espécie, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem do cidadão e, ainda, a liberdade do exercício de qualquer trabalho ou profissão.

De acordo com a legislação trabalhista, as empresas podem pedir uma declaração de bons antecedentes assinada pelo candidato à vaga. E, neste caso, aceita-se as informações descritas como verdadeiras, sob as penas da lei.

Já o atestado de antecedentes criminais é um documento emitido pela Polícia Federal, que informa se existem situações criminais  que envolvam o nome do candidato. Ele é muito comum na contração de profissionais que irão lidar com cifras elevadas de dinheiro, deter porte de armas ou fazer transporte de crianças, por exemplo.

A Justiça considera o pedido dele uma exigência legal relevante para esse tipo de contratação, sem caracterizá-lo como ato discriminatório.

“As empresas confundem a declaração de bons antecedentes com o atestado de antecedentes criminais, o primeiro é um documento em que o candidato se compromete com a veracidade das informações relatadas. Enquanto o segundo é uma certidão emitida pela Polícia Federal e só deve ser exigida em algumas situações. É muito importante ter cautela e buscar a orientação do sindicato da categoria profissional para evitar problemas futuros com a Justiça do Trabalho”, afirma a consultora trabalhista da IOB, Mariza Machado,

Fonte: IOB

Você sabe se o seu salário é compatível para seu cargo? Confira ferramentas para descobrir

Fique por dentro das ferramentas que podem auxiliar os colaboradores a entenderem a realidade do mercado de trabalho.

Um novo projeto de lei quer obrigar as empresas a informarem a faixa salarial na divulgação de vagas de trabalho e, em recente pesquisa, 90% dos trabalhadores já se mostraram a favor dessa prática no país, evitando que os interessados percam tempo com oportunidades que não são compatíveis com a sua necessidade.

A prática, que pode melhorar a equidade salarial, já é lei no estado de Washington, nos Estados Unidos, e regra para diversas grandes empresas do país.

Enquanto esse movimento não é realidade para a maioria das empresas no Brasil, existem maneiras de saber se o salário oferecido durante um processo seletivo – ou mesmo o salário atual – estão dentro da média do mercado.

Confira algumas ferramentas para checar se o seu salário é compatível com a vaga ocupada.

Salary Insights

A ferramenta Salary Insights, da empresa de gestão de pagamentos internacionais Deel, permite que companhias e seus funcionários possam entender a remuneração oferecida em determinado mercado de trabalho ao redor do mundo.

Eles fazem um levantamento dos salários por meio de envios anônimos de contratados e funcionários da mesma área. A ferramenta pode ser acessada aqui, onde é possível escolher o tipo de contratação, selecionar a localização e o tipo e nível da vaga a ser preenchida.

A empresa também oferece a calculadora de custos, que permite que os gerentes possam calcular o custo total da contratação de um funcionário, já que fornece um valor aproximado dessa operação em partes diferentes do globo.

Salary Comparison Tool

A consultoria de recursos humanos Michael Page também tem sua própria ferramenta de comparação salarial. Depois de preencher os dados informando o cargo que ocupa e o tamanho da empresa, o funcionário descobre se sua remuneração está acima ou abaixo da média.

Esse valor é calculado com os dados das vagas abertas e divulgadas pela consultoria nos últimos 12 meses. Os números são atualizados a cada três meses, mas não incluem bônus ou benefícios – o que geralmente são uma parcela expressiva dos ganhos quando se trata de cargos C-level ou em consultorias, por exemplo.

Salariômetro

Com o Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o usuário pode verificar o salário de cada profissão em diferentes estados. O site também fornece informações sobre reajuste salarial e o piso médio por categoria.

A ferramenta calcula o salário médio dos admitidos nos últimos seis meses para as ocupações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) . O site também disponibiliza o perfil dos contratados, com base no Caged (Cadastro de Empregados e Desempregados), divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Guias salariais

Guias salariais divulgados por consultorias de recrutamento, como a Robert Half ou a Hays, também podem ajudar. O guia da Robert Half de 2022, por exemplo, mostra as perspectivas salariais e tendências do mercado de trabalho para mais de 300 cargos em diferentes áreas.

Glassdoor e afins

Além das ferramentas produzidas por empresas, há outras técnicas mais simples de comparar o seu salário. Existem sites com essa proposta, como o Glassdoor, talvez o mais famoso, em que as pessoas postam os seus salários e podem compará-los com os de outros profissionais. Claro que, como eles não têm uma amostra estatística e se baseiam nos posts de quem colabora com o site, a avaliação nem sempre será a mais realista.